Cura Divina por "Anestesia espiritual" (Pr. George Antonio)


Foto extraída da internet


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Cura Divina por “ANESTESIA ESPIRITUAL”, existe realmente ou é mais uma heresia?
Não há como negar que temos muito medo do novo; mesmo em meio a um mundo tão modernizado com tantos avanços no conhecimento. Tudo que foge à nossa compreensão, ou soa um pouco diferente do que já ouvimos, tendemos a colocar o pé atrás. A velha coceirinha na cabeça logo aparece. Se não fazemos parte da novidade ou ela surgir de um grupo rival... aí mesmo é que não aceitamos e fazemos mesmo muito oposição.
Não pretendemos aqui, nesta pequena publicação, elaborar uma nova doutrina bíblica, pois, conforme entendemos, a Doutrina da Cura Divina é confortavelmente aceita e bem recebida na maioria dos grupos religiosos modernos.
Pois bem! Não é fácil entender algumas coisas que acontecem em nosso meio, mas Paulo aconselha a igreja a não ser ignorante acerca dos dons espirituais (I Co 12.1). E, lembre-se: a cura divina é um dom do Espírito e aparece no plural, o que tem levantado muita discussão...
Antes de procurarmos na Bíblia uma base convincente para a anestesia espiritual, quero lembrar o amado leitor que em todo o ministério de cura de Jesus e dos Doze, não vemos nenhuma forma litúrgica sendo aplicada quando da ministração ao doente ou enfermo. Em todas as operações de cura, em toda a Bíblia, foram operações diversificadas e espontâneas do Espírito Santo. Ao leproso Naamã foi-lhe dito que mergulhasse no rio sete vezes (II Rs 5). Ao cego de nascença Jesus aplicou cuspe e mandou que ele se lavasse (Jo 9.6,7). Aos dez leprosos foi-lhes dada uma palavra de fé (Lc 17.11). Ao paralítico da porta do templo foi dada a certeza da cura pelo nome de Jesus, mas foi necessário a força dos braços de Pedro juntar-se ao corpo inerte do enfermo (At 3.7). Pedro aprendeu com seu Mestre, pois o viu tomar sua sogra e levantá-la, quando esta estava ardendo em febre (Mc 1.31 – ver Bíblia de Jerusalém). Ele colocou o dedo nos ouvidos do enfermo e em seguida cuspiu em seu dedo e tocou a língua do surdo-gago (Mc 7.33). Enfim, vemos realmente que não nos foi dada nenhuma forma litúrgica para ministrarmos aos doentes ou enfermos.
Jesus nos ordenou curarmos os enfermos com imposição de mãos (Mc 16.18), e Tiago acrescenta a unção com óleo (Tg 5.13).
            Vendo na Bíblia as muitas e variadas formas em que os doentes e enfermos foram curados e não encontrando nenhuma forma litúrgica específica para ministração de tais curas, podemos aceitar que a cura divina pode manifestar-se por meios não citados na Bíblia ou não vistos até então. É o caso da Anestesia Espiritual.
            Esta foi a expressão mais adequada para definir a ministração de cura divina onde os doentes ou enfermos são levados ao chão, totalmente “anestesiados” pelo poder de Deus, para então serem curados, ou “operados”. Analise o texto abaixo:
“Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar” (Gn 2.21).
            A Bíblia de Jerusalém usa a expressão “fez cair um torpor”, deixando claro que o “sono” de Adão não foi um sono natural, mas um sono sobrenatural, ou seja, Deus paralisou os estímulos físicos do homem, inibindo a dor, enquanto realizava uma intervenção cirúrgica na altura da costela. Veja o comentário de Russell Norman Champlin, na obra O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo:
            “O texto frisa um sono sobrenatural imposto, que vários elementos químicos, em tempos posteriores, também podem produzir. Os primeiros usos desses agentes foram aprovados por pessoas religiosas porque Deus “havia aberto o caminho”. Deus evitou uma dor desnecessária. Uma intervenção cirúrgica sem anestesia teria sido dolorosa para Adão. Deus teve misericórdia dele. A misericórdia faz parte da provisão divina universal, sendo aplicada de inúmeras maneiras”.
            Conversei com pessoas que afirmam terem sido anestesiadas e cirurgiadas espiritualmente. Todas são unânimes em afirmar que em nada difere de um processo cirúrgico clínico. “Fiquei o tempo todo lúcida, ouvido tudo, porém sem poder mexer-me nem abrir os olhos”, afirmam. Outras ainda afirmam que sentiam mexer no local onde tinham a doença ou enfermidade, e que ao passar aquele estado de torpor, voltaram ao normal e a doença desapareceu.
            Inúmeros são os casos que poderia citar aqui. Pessoas curadas das mais variadas doenças e enfermidades. O processo é bem diferente do que costumamos ver, razão pela qual muitos não compreendem e não aceitam. Mas a verdade é que é fato; não há como negar. Estas pessoas estão entre nós e não vemos nenhuma razão para duvidarmos.
            Encerro dizendo que no meu ministério tenho presenciado isto freqüentemente. E posso afirmar, caro amigo, que não há nenhum tipo de manobra, hipnose ou transe induzido por homens. Nem mesmo toco nas pessoas. Também não oriento ninguém a olhar para mim ou para algum objeto na hora em que ministro. Pelo contrário, orientamos as pessoas a se concentrarem no Senhor, a voltarem seus pensamentos a Deus.
            Desde ainda jovem na fé pedi ao Senhor que me desse um ministério de cura, e que esta operasse por meios totalmente sobrenaturais, para as pessoas verem a realidade do mundo espiritual. Deus me ouviu e agora ministro da forma como fui autorizado a ministrar, sem dar ouvidos aos contradizentes (geralmente os contradizentes são ministros que não oram e têm ministérios vazios e sem vida, muito embora consigam lotar suas igrejas e fazer muito boa propaganda de si, e isso fazem com ofertas de um povo carente e que desconhece o Evangelho).
            Além da cirurgia espiritual, vejo pessoas sentindo ânsia de vômito, outras vomitando sangue, outras sentindo parte do corpo queimar ou mexer etc. E posso afirmar, isto não é ir além do que está escrito (I Co 4.6). Mas se te deres o “luxo” de duvidar de tais operações sobrenaturais, ouça o grito dos agraciados pela cirurgia espiritual:
Respondeu ele, e disse: Se é pecador, não sei; uma coisa sei, é que, havendo eu sido cego, agora vejo” (Jo 9.25).

* CHAMPLIN, Russell Norman. O Antigo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, 7 volumes. Hagnos, São Paulo, 2001.

4 comentários:

  1. Vou orar mais sobre este tema. Preciso abrir meus olhos e ouvidos espirituais...

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  2. eu tambem ministro a anestesia é algo maravilhoso de ver ,pessoas sendo curadas pelo poder de deus

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  3. Olá Pastor George Antonio, me chamo Gabriel Tinoco Rocha, tenho 25 anos, sou do RJ, não o conheço pessoalmente mais venho pedir que compartilhe com a Igreja para ajudarem em oração por minha família (Família Tinoco), e por mim, para que eu tenha saúde e possa resistir as correntes mundanas e os príncipes das trevas.

    Desde os dias de João Batista até agora, o Reino dos céus é tomado à força, e os que usam de força se apoderam dele.

    Mateus 11:12

    Um excelente domingo

    Att. Gabriel Tinoco Rocha

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